Os anfíbolas têm uma estrutura de silicato ligada tetraedricamente para formar cadeias sem fim, em contraste com as cadeias únicas dos piroxenes, com os quais se encontram estreitamente relacionados.
Os anfíbolas estão presentes em muitas rochas ígneas e metamórficas. Estes possuem uma grande gama de composições, cuja fórmula geral é: Z8O22X2Y5.(OH)2, onde
X = Ca, Na, K, Mg ou Fe2+, Mg2+, Mn2+; Y = Mg, Fe2+, Fe3+, Al, Ti ou Mn; e Z = Si ou Al. Os iões hidróxido (OH) podem ser substituídos por flúor (F), cloro (Cl) ou oxigénio (O).
Os anfíbolas podem ser anfíbolas rômbicos, como é o caso da antofilite, anfíbolas monoclínicos, como é caso da cumingtonite, tremolite, actinolite, horneblenda, grunerite, edenite, glaucófano e arfvedsonite e anfíbolas triclínicas, como é o caso da enigmatite.
Referenciar documento
anfíbolas. In Diciopédia. Porto : Porto Editora, 2007.