São plantas que apresentam, com vários graus de desenvolvimento, sistemas vasculares constituídos por tecidos condutores especializados. Estes tecidos permitem o transporte da água e outras substâncias minerais, a seiva elaborada, que contém substâncias orgânicas resultantes da fotossíntese, para as restantes regiões da planta.
A proliferação destas plantas tornou o meio terrestre mais favorável para os animais, permitindo a anfíbios e insectos estabelecerem-se.
As traqueófitas dividem-se em três subgrupos: licopodíneas, equisetíneas e pterofitinas. As pterofitinas compreendem três subgrupos: filicíneas, gimnospérmicas e angiospérmicas.
As primeiras plantas vasculares apareceram no princípio do período Silúrico, há cerca de 430 milhões de anos. O primeiro grupo de que há registo fóssil mais ou menos completo é o da divisão Rhyniophyta, que viveu há cerca de 410 milhões de anos. Uma das plantas deste grupo não era mais que um pequeno corpo com esporângios e ápices de ramos. Outras antigas plantas vasculares desenvolveram folhas, que inicialmente não eram mais que pequenas emergências dos caules, e esporângios mais complexos.
Estas plantas distinguem-se pelo seu grande e dominante esporófito, nutricionalmente independente. Apresentam tecidos condutores, folhas especializadas, caules e raízes. As folhas apresentam cutícula e estomas.
As suas sementes, nas quais o embrião está protegido com uma camada do tecido do esporófito, desenvolvem-se em plantas vasculares muito evoluídas e caracterizam os grupos denominados gimnospérmicas e angiospérmicas. As sementes representam o culminar da mais significativa evolução do ciclo de vida das traqueófitas, nas quais ocorreu uma progressiva redução do tamanho do gametófito e a sua completa subordinação nutricional ao esporófito.
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traqueófitas. In Diciopédia. Porto : Porto Editora, 2007.