quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estabilidade do programa genético




A estabilidade do programa genético deve-se à capacidade que as células têm de transmitir a informação genética de uma geração para outra, sem alterar o conjunto de cromossomas, garantindo assim a manutenção da identidade genética ao longo das gerações.

Ao longo do ciclo celular a quantidade de DNA sofre uma variação, duplicando na intérfase e retomando ao valor inicial na mitose.

No período G1 da intérfase, a célula apresenta uma só cadeia de DNA. No período seguinte do ciclo celular, o período S, ocorre a duplicação da informação genética, ou seja, ocorre a duplicação semiconservativa da cadeia de DNA, passando os cromossomas a ser constituídos por dois cromatídeos ligados pelo centrómero. Embora cada um dos cromatídeos de cada cromossoma-irmão seja idêntico ao cromossoma inicial da fase G1, não se verifica uma alteração no número de cromossomas. Na fase G2 da intérfase a quantidade de DNA mantém-se constante.

Na mitose, durante a prófase e a metáfase, a informação genética mantém-se duplicada e o número de cromossomas não é alterado. É na anáfase que acontece a clivagem dos centrómeros e a migração de cada cromossoma-irmão para pólos opostos da célula, distribuindo-se equitativamente. Desta forma, há a redução da quantidade de DNA, mas o número de cromossomas permanece idêntico. O teor de DNA que cada célula-filha apresenta é a mesma que a célula-mãe possuía na fase G1 da intérfase.

Na telófase a quantidade de DNA e o número de cromossomas mantêm-se constantes.

A ocorrência de mutações pode alterar quer o conteúdo quer o número de cromossomas, o que interfere com a estabilidade genética das populações.




Referenciar documento

estabilidade do programa genético. In Diciopédia. Porto : Porto Editora, 2007.